domingo, 25 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Tormenta
Meu peito ressoa a poesia do mundo
É um veleiro perdido em águas profundas
Indo em busca da direção certa
Precisa fugir do mar da desilusão
Aquilo lá parece não ter fim
Mas desse mal não se morre
A dor que fica se dissipa
Tudo vira então saudade
Porque essa tormenta é velha conhecida
Ah! Paixão!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Direcionadas 8
"Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote" (Atribuída ao Arnaldo Jabor)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Por que adoro Hilda Hist? Porque quando pensamos como escrever sobre algo, ela vem e traduz tudo... Genial!!!
Dez Chamamentos
Ao Amigode Hilda Hilst
VI
Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?
E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos ventura?
Que é de todo impossível
Guardar na tua sala
Vestígio passional
Da minha linguagem?
Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?(…)
Pensamentos em alma e corpo
Os pensamentos tentam a todo instante mudar a direção do assunto. Há um tema preferido que parece não se esgotar. Nem mesmo o choro discreto que mareja os olhos faz com que o tema se esvaia. Fica ali remoendo tudo.Tudo é lembrança: cheiros, gostos, gestos contidos e incontidos, palavras desferidas, não ditas ou apenas subentendidas... Detalhes.Tudo é lembrança.
No instante em que o pensamento se esgota ― apenas por um instante ―, é a alma quem exala todas as dores e chora inconsolavelmente.O mais profundo pranto não a acalma. Ela continua dia e noite a chorar. Estática, cansada, esgotada, desiludida... Não há nada que a faça reagir. Porque isso dói. É dor profunda.
Se a alma não dorme, o corpo tem sono. Mas não dorme fácil. É inquieto por um "ai" qualquer. Quando deita, o sonho vem rápido e de novo está ali. Dessa vez, as situações são irreais. É a irrealidade de tudo que a alegra naquele momento. Tem vontade de ficar ali o tempo inteiro só para sonhar a vida boa. A realidade é dor. Assim, o corpo pede insistentemente para dormir. Boceja o tempo inteiro para demonstrar não só o sono, mas a vida entendiante instalada. Quer livrar-se de tudo.
No instante em que o pensamento se esgota ― apenas por um instante ―, é a alma quem exala todas as dores e chora inconsolavelmente.O mais profundo pranto não a acalma. Ela continua dia e noite a chorar. Estática, cansada, esgotada, desiludida... Não há nada que a faça reagir. Porque isso dói. É dor profunda.
Se a alma não dorme, o corpo tem sono. Mas não dorme fácil. É inquieto por um "ai" qualquer. Quando deita, o sonho vem rápido e de novo está ali. Dessa vez, as situações são irreais. É a irrealidade de tudo que a alegra naquele momento. Tem vontade de ficar ali o tempo inteiro só para sonhar a vida boa. A realidade é dor. Assim, o corpo pede insistentemente para dormir. Boceja o tempo inteiro para demonstrar não só o sono, mas a vida entendiante instalada. Quer livrar-se de tudo.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Mantra
Minha vida é do tamanho dos meus sonhos. Se eu parar de sonhar não vivo.
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Para não esquecer o que me motiva =D
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Para não esquecer o que me motiva =D
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